Descrição
Paisagem citadina em aquarela, apresenta uma das extremidades do Largo do Mercado. Em uma perspectiva triangular, edificações de arquitetura colonial emolduram o Largo e as ruas adjacentes No quadrante inferior esquerdo, um conjunto de carroças é guiada por cavalos, acompanhados por pessoas negras. Ao lado, preenchendo a parte inferior da obra, galhos de uma grande árvore se sobrepõem a paisagem e os pedestres que se deslocam no Largo. No quadrante superior direito, os prédios em cores claras, azul, branco, vermelho e bege, se mostram de portas e janelas abertas, de roupas penduradas às varandas, de pessoas que aparecem em suas soleiras. Um cruzamento marca o fim do Largo e a também a passagem para a cidade, representada no horizonte por prédios em tons de branco, que o conhecimento em curiosidade na obra chega a convite da construção amarela e roxa, deixada em parte em sombras, que marca esse cruzamento. Do outro lado, no quadrante superior direito, um prédio de dois andares, em solo verde, parece reunir no seu entorno a vivacidade do momento. No horizonte da obra, que antes fomos convidados a conhecer, pelo caminho sombreado, demarcado, são as silhuetas que distinguem as torres da igreja, do teatro, da biblioteca… são às árvores escondidas, porém altas, que respiram aliviadas que tomam parte desta paisagem de um céu que não é claro, mas que ameaça em suas nuvens acinzentadas o que há de vir.