Paisagem citadina em aquarela que apresenta em tons azulados uma cena do cotidiano da cidade de Porto Alegre. No quadrante inferior direito, restos de uma área aberta verde e suas árvores se estendem pela rua larga até o centro da tela. É no encontro entre terra e pedra, verde e cinza, que estacionam pequenas bancas. Demoram-se as sombras das árvores frondosas, até quase atingir o outro lado da rua, deixando no chão um desenho de montanhas de sol e sombra em que passam os pedestres. Ao centro da tela, uma das pessoas que presencia esse dia quase se vira, diretamente, ao pintor, e ao espectador. No quadrante inferior esquerdo, as pequenas edificações concentram sua vida perto da calçada, em tons coloridos. Ao horizonte, erguem-se grandes edificações em tons de branco, a maior delas no canto esquerdo, a deixar sair então o céu que também é azul, com poucas nuvens.