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Coleção Jockey Club
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Metadados
Miniatura

Título da Coleção
Coleção Jockey Club
Identificador
CJockeyClub
Status
Suportes da Coleção
Descrição
Coleção de fotografias oriundas do Trabalho de Conclusão de Curso CABEÇA COM CABEÇA: UMA ETNOGRAFIA DOS FREQÜENTADORES DO HIPÓDROMO DO CRISTAL EM PORTO ALEGRE. Renata Elisa Dornelles, Cornelia Eckert (orient.) (UFRGS). O turfe chegou a mobilizar multidões em Porto Alegre em meados do século XX. Os freqüentadores do Hipódromo eram movidos por um conjunto de fatores. Dentre eles podemos enumerar o fato dele ser um local de sociabilidade, nos moldes clássicos como propunha Georg Simmel, no espaço urbano; o turfe ser uma atividade com apostas e possível retorno financeiro; assim como despertar nas pessoas o comportamento de ―torcer‖, que a disputa dos esportes trazia ao indivíduo moderno. Nas últimas décadas, assim como em outros setores e esportes, as transmissões audiovisuais também chegaram ao turfe. Hoje o amante dessa prática pode tanto acompanhar as corridas de cavalos no hipódromo quanto em outros locais via monitores o que é chamado endemicamente de ―aposta virtual‖. A pergunta que se coloca é: qual a diferença entre acompanhar as corridas de cavalos ao vivo no hipódromo ou via monitores? Para responder essa pergunta necessariamente serão ponderadas as variáveis envolvidas nessas duas formas de torcida/ aposta, tais como trajetória e memória dos apostadores; a faixa etária; grau de interesse com o retorno financeiro e outros fatores que poderão estar envolvidos. Seguindo uma antropologia interpretativa segundo Geertz, a observação direta e entrevistas serão utilizadas para, respectivamente, darem conta da dinâmica diária e da memória das trajetórias. A importância desse estudo é investigar o efeito das tecnologias de transmissão audiovisuais de eventos com o seu significado, o que nos leva a outra pergunta que é até que ponto a transmissão de imagens interfere sobre o sentimento que essas imagens antes despertavam.