Paisagem de autoria de João Fahrion que retrata uma cena do cotidiano na Praça da Alfândega em Porto Alegre/RS. Muito possivelmente foi pintada da janela de um dos apartamentos que ficam em uma esquina para a praça. No quadrante inferior direito é possível observar a forma de uma pequena loja, movimentada de vida, no térreo de outro prédio de esquina que reúne pessoas a esperar para atravessar a rua. Simultaneamente, um homem atravessa a rua que separa então o pintor, o espectador, as pessoas que esperam, e a praça. A Praça da Alfândega de Fahrion, porém, em seu cotidiano, é quase escondida pela natureza que a cerca: mesmo a árvore no quadrante superior esquerdo toma o primeiro plano. Os desenhos de jardins tomam, então, segundo plano, segredo escondido que se sobressai aos respiros de pessoas que ali passeiam e descansam nos bancos. Ao fundo, no quadrante superior direito, as formas amareladas dos prédios do Museus completam a paisagem, juntamente com as manchas avermelhadas de Bancos que hoje também é museu.