Descrição
Em Porto Alegre, como nos demais centros urbanos do Brasil, a Cidade-moderna e instalação de sua matriz operário-industrial implicou um processo civilizatório para as camadas mais pobres da população (em geral pobre, formada de negros e pardos) acostumadas, segundo a moral republicana da época, a “desfrutar” da promiscuidade e da vadiagem, entretanto se tratam de áreas próximas aos antigos cursos das águas urbanas, são objetos de regularização fundiária tendo em vista as estratégias e táticas empregadas por determinados grupos étnico-raciais urbanos empobrecidos que tem em determinados territórios da cidade sua história e memória enraizadas por gerações.
Ana Luiza Carvalho da Rocha – Coordenadora